Com 14 anos minha vida
começou a mudar um pouco, comecei a não querer sair muito na rua, ficar mais em
casa, comecei a engordar, achava que todos me olhavam estranho, mas ainda tinha
amigos da escola e do prédio. Minha irmã se mudou para a capital para fazer
terceirão e eu me senti muito sozinha. Ficou um vazio imenso sem ela na minha
vida, e eu comecei a ter que suportar as brigas de meu pai e minha mãe sozinha,
sim eles eram separados mas ainda sim brigavam muito. Fazia psicóloga desde os
10 anos mais ou menos, e eu gostava de ir, mas não falava muito com ela, era
bem reservada. Aos 15 anos fiz de tudo para me mudar para a capital também para
ficar perto da minha irmã e longe das brigas e consegui. Fui lá fazer o que na
época era chamado de segundo colegial, morei em um pensionato de irmãs, era bem
legal, mas sentia falta da minha família. Lá eu era apenas um número, era um
colégio enorme com mais de 200 pessoas na sala, mas me virei bem, apesar dos
alunos da capital sempre ficavam “zuando” o sotaque caipira do interior. E eu
começava a engordar cada vez mais, mas ainda me interessava em namorar e tinha
uns paqueras e eles retribuíam. Na escola eu ia super bem, tirava notas boas,
mas dormia muito e não gostava muito de sair, as vezes eu ia no teatro com
minhas amigas do pensionato, mas gostava de morar na capital, me sentia mais
independente. Depois posto mais coisas :) .
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
sábado, 15 de novembro de 2014
Infância
Boa Noite gente, vou
resumir um pouco minha história. Desde pequena sempre fui uma criança normal, apesar
de ter nascido prematura de 6 meses e meio. Sempre tive muitos amigos e
conseguia me relacionar normalmente com eles, ia bem na escola, tinha uma vida
normal de criança dos anos 80 ou seja na rua. Sempre tive de tudo, viagens para
Disney, Bariloche, vários lugares, meus pais me mimavam demais acho que eles
queriam compensar tudo que eu e minha irmã passávamos. Meus pais brigavam
demais e isso sempre me deixou triste porque eram brigas feias, tinha muito
medo que acontecesse alguma coisa, mas isso não me impedia de ter uma vida fora
disso, com meus amigos. Meus pais eram carinhosos com a gente, mas meu pai era
muito nervoso e batia muito na minha mãe e minha mãe não queria deixa-lo por
causa da gente.
Meus 13 anos foram
horríveis, meus pais se separaram no dia do meu aniversário, o que fez com que
minha irmã recebesse meus amigos na minha festa. Minha irmã tem 1 ano e meio a
mais que eu e ela sempre apartava as brigas e eu ficava no meu mundo no meu quarto
durante as brigas, mas isso não me impedia de ter amigos. Inclusive tinha
amigos no meu prédio e nos dávamos muito bem, tinha até um namoradinho da minha
idade, era muito divertido.Com 13 anos também pequei meningite, e vocês
acreditam que peguei as duas? Virótica e Bacteriana? Todos achavam que eu fosse
morrer, mas consegui superar sem sequela nenhuma. Vou contando aos poucos como
foi minha vida para vocês entenderem. Bjos e fiquem bem...
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Olá, estou iniciando esse blog para mostrar o dia a dia de uma pessoa com transtorno esquizoafetivo, o que não é muito fácil! Primeiramente vou explicar o que é esse transtorno.
O que é transtorno esquizoafetivo?
É uma doença caracterizada por uma conjunção de sintomas de esquizofrenia e transtorno bipolar do humor, isto é, ao mesmo tempo a pessoa apresenta delírios e alucinações e pode ter sintomas depressivos importantes ou agitação, humor expandido, aceleração.
Geralmente primeiro ocorrem os delírios e alucinações. Para entender melhor, é o que chamam habitualmente de “mania de perseguição”. A pessoa acha que estão querendo prejudicá-la, conspirando contra ela, às vezes escuta vozes que falam coisas ruins.
Depois de um mês, mais ou menos, a pessoa entra em um estado de desânimo, sente tristeza, fica sem apetite, não dorme bem. Este é o chamado Transtorno Esquizoafetivo tipo depressivo. No tipo bipolar, após os delírios e alucinações a pessoa entra em agitação, não dorme, fica agressiva, toma atitudes intempestivas.
No tipo bipolar, podem ocorrer também fases depressivas, mas só quando há agitação é que é feito este diagnóstico. Estas fases podem se alternar durante a evolução da doença e, por vezes, os sintomas desaparecem por algum tempo.
Fonte: Site Terra
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