segunda-feira, 9 de março de 2015

Enfim, comecei vários cursos e não conseguia terminar nada, desistia de todas as coisas que eu começava na minha vida. Comecei a ficar em casa e não querer sair para nada. As pessoas começaram a me achar estranha, pois eu não tinha uma vida social. Foi então que nesse período descobri que minha mãe estava com câncer e isso me abalou muito. Eu e minha mãe brigávamos muito, mas eu a amava e eu sentia que eu e minha irmã éramos as pessoas mais impotantes da vida dela. No mesmo período meu pai começou a sair com uma garota 30 anos mais nova que ela, e isso me deixou completamente irritada, mesmo porque eu tenho certeza que ela só estava interessada no dinheiro dele, já que ele tem uma boa condição de vida e ela não, morava em uma casa pequena. Junto com ela veio a filha dela que eu a odeio, a garota só fica usufruindo do que um dia foi meu, fora que convive mais com meu pai do que eu. Foi um momento conturbado da minha vida. Minha mãe se mudou para Campinas para o tratamento, já que minha irmã estava fazendo residência médica lá. Minha vida ficou entre minha cidade e Campinas, pq eu tinha minha cachorrinha para cuidar na minha cidade.

domingo, 7 de dezembro de 2014



Comecei várias faculdades e não conseguia parar em nenhuma, até que escolhi odontologia e estava indo muito bem, tinha amigos, me divertia muito, até que quando eu estava partindo pro terceiro ano minha vida mudou drasticamente. Minha irmã que morava comigo e estava terminando a medicina, foi fazer residência médica em outra capital, e para não morar sozinha resolvi trazer uma pessoa da minha cidade para morar comigo, eu não conhecia muito bem, mas era melhor que ficar sozinha. Ela era dentista e eu estava me formando, então tínhamos o mesmo assunto, mas eu sempre fui educada de uma forma mais rígida, e essa garota começou a trazer meninos desconhecidos no meu apto e usar drogas, minha mãe e meu pai ficaram loucos quando descobriram, e vieram me buscar para voltar para minha cidade junto com minha cachorrinha que eu a tratava como se fosse filha e terminar os estudos em uma faculdade que estava começando o curso de odontologia, era a primeira turma. Não me adaptei de forma alguma e aí minha vida começou a drasticamente acabar, entrei em uma depressão feia, e viver em um mundo de fantasia.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Adolescência




Com 14 anos minha vida começou a mudar um pouco, comecei a não querer sair muito na rua, ficar mais em casa, comecei a engordar, achava que todos me olhavam estranho, mas ainda tinha amigos da escola e do prédio. Minha irmã se mudou para a capital para fazer terceirão e eu me senti muito sozinha. Ficou um vazio imenso sem ela na minha vida, e eu comecei a ter que suportar as brigas de meu pai e minha mãe sozinha, sim eles eram separados mas ainda sim brigavam muito. Fazia psicóloga desde os 10 anos mais ou menos, e eu gostava de ir, mas não falava muito com ela, era bem reservada. Aos 15 anos fiz de tudo para me mudar para a capital também para ficar perto da minha irmã e longe das brigas e consegui. Fui lá fazer o que na época era chamado de segundo colegial, morei em um pensionato de irmãs, era bem legal, mas sentia falta da minha família. Lá eu era apenas um número, era um colégio enorme com mais de 200 pessoas na sala, mas me virei bem, apesar dos alunos da capital sempre ficavam “zuando” o sotaque caipira do interior. E eu começava a engordar cada vez mais, mas ainda me interessava em namorar e tinha uns paqueras e eles retribuíam. Na escola eu ia super bem, tirava notas boas, mas dormia muito e não gostava muito de sair, as vezes eu ia no teatro com minhas amigas do pensionato, mas gostava de morar na capital, me sentia mais independente. Depois posto mais coisas :) .

sábado, 15 de novembro de 2014

Infância


Boa Noite gente, vou resumir um pouco minha história. Desde pequena sempre fui uma criança normal, apesar de ter nascido prematura de 6 meses e meio. Sempre tive muitos amigos e conseguia me relacionar normalmente com eles, ia bem na escola, tinha uma vida normal de criança dos anos 80 ou seja na rua. Sempre tive de tudo, viagens para Disney, Bariloche, vários lugares, meus pais me mimavam demais acho que eles queriam compensar tudo que eu e minha irmã passávamos. Meus pais brigavam demais e isso sempre me deixou triste porque eram brigas feias, tinha muito medo que acontecesse alguma coisa, mas isso não me impedia de ter uma vida fora disso, com meus amigos. Meus pais eram carinhosos com a gente, mas meu pai era muito nervoso e batia muito na minha mãe e minha mãe não queria deixa-lo por causa da gente.

Meus 13 anos foram horríveis, meus pais se separaram no dia do meu aniversário, o que fez com que minha irmã recebesse meus amigos na minha festa. Minha irmã tem 1 ano e meio a mais que eu e ela sempre apartava as brigas e eu ficava no meu mundo no meu quarto durante as brigas, mas isso não me impedia de ter amigos. Inclusive tinha amigos no meu prédio e nos dávamos muito bem, tinha até um namoradinho da minha idade, era muito divertido.Com 13 anos também pequei meningite, e vocês acreditam que peguei as duas? Virótica e Bacteriana? Todos achavam que eu fosse morrer, mas consegui superar sem sequela nenhuma. Vou contando aos poucos como foi minha vida para vocês entenderem. Bjos e fiquem bem...

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


Olá, estou iniciando esse blog para mostrar o dia a dia de uma pessoa com transtorno esquizoafetivo, o que não é muito fácil!  Primeiramente vou explicar o que é esse transtorno.




O que é transtorno esquizoafetivo?
É uma doença caracterizada por uma conjunção de sintomas de esquizofrenia e transtorno bipolar do humor, isto é, ao mesmo tempo a pessoa apresenta delírios e alucinações e pode ter sintomas depressivos importantes ou agitação, humor expandido, aceleração.
Geralmente primeiro ocorrem os delírios e alucinações. Para entender melhor, é o que chamam habitualmente de “mania de perseguição”. A pessoa acha que estão querendo prejudicá-la, conspirando contra ela, às vezes escuta vozes que falam coisas ruins.
Depois de um mês, mais ou menos, a pessoa entra em um estado de desânimo, sente tristeza, fica sem apetite, não dorme bem. Este é o chamado Transtorno Esquizoafetivo tipo depressivo. No tipo bipolar, após os delírios e alucinações a pessoa entra em agitação, não dorme, fica agressiva, toma atitudes intempestivas.
No tipo bipolar, podem ocorrer também fases depressivas, mas só quando há agitação é que é feito este diagnóstico. Estas fases podem se alternar durante a evolução da doença e, por vezes, os sintomas desaparecem por algum tempo.

Fonte: Site Terra